“E o prêmio de maior decepção do ano vai para ? Mim. Parabéns por ter sido tão cega.” Tati Bernadi

Tai, outra grande decepção pra fechar o ano. Mas não pense que será assim, embora com essa dor, 2012 não merece ser fechado com esse tipo de “chave- de- ouro.” Não, não merece, até mesmo por que não posso deixar me corromper por aqueles tipos de pessoas que acham que o mundo gira em torno delas, que só pensam em si mesmas, no próprio umbigo. Que não dão valor ao que tem, e esquecem os valores da vida por conta de momentos sujos, pessoas que acham que responsabilidade está unicamente relacionada com um convento, um quartel ou coisa do tipo. Essas pessoas acreditam que felicidade é pôr a vida em risco. Mas pôr a vida mesmo em risco é arriscar a felicidade confiando a mesma a esse tipo de pessoa.

E, sabe, o pior de tudo é que não é nem um pouco fácil fazer isso. Isso de erguer a cabeça e ignorar. Não! Muito pelo contrário, é extremamente difícil, afinal esses tipos de pessoas são pessoas que amamos. Hoje ainda é 30 de dezembro, e daqui pra amanhã muita água vai rolar, e nem imagino mesmo como terminará o ano, talvez com alegrias, ou tristezas, mas, por causa da dor de hoje não, a dor de hoje eu prefiro que termine por aqui. Talvez se existisse em mim aquele tipo de amor próprio que varias mulheres dizem ter por elas mesmas, eu não estivesse nesta situação, mas eu não entendo muito disso, disso de procurar se amar primeiro, quem sabe um dia eu tenha sabedoria e bom senso pra falar sobre isso, e viver esse amor, quem sabe?

Hoje eu quero ficar por aqui, e quero arrancar essa dor de mim, pois ainda dói muito. Não quero expressá-la, nem falar mais a respeito disso, nem brigar ou pedir explicação pra quem me provocou essa dor, eu quero esquecê-la, pelo menos aparentemente, e profundamente, mas bem profundamente mesmo quero dar início a uma grande mudança por dentro, e dependente de algumas pequenas grandes coisas essa dor poderá contribuir muito para que 2013 se achegue com muita força, fé, transformação, sabedoria, volta por cima, e quem sabe este tão comentado “amor próprio?” Mas, como eu disse, depende, mas se for, o mundo em mim dará um giro que vai tirar muita coisa de lugar e abalar muitas estruturas. Quem viver verá. Bom, não sei como será meu réveillon, mas uma coisa é certa o mundo não vai acabar independente de qualquer coisa. Conheço muita gente que passaram por situações bem piores, e ninguém morreu.  Mas peço Deus, muita sabedoria para encarar o que estiver por vir.

Feliz 2012, ops! 2013!